sábado, 29 de fevereiro de 2020

Idade de Cristo


Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério; Lucas 3:23

Desde muito pequena estive familiarizada com a expressão “idade de Cristo”, usada sempre que alguém completava 33 anos de idade. Segundo estudiosos considera-se que o Senhor Jesus foi crucificado com 33 anos considerando a idade em que começou seu ministério mais três páscoas que se passaram até a crucificação.

Era uma expressão conhecida não apenas por cristãos, quero crer. Nasci numa família católica, mas não era por isso que essa expressão era usada, pois na escola e em outros lugares era comum. Poucas gerações depois, no entanto, o conceito se perdeu. Nos tempos atuais em que se comemoram Natal com fogos de artifício, tocando funk ou circulando com moto barulhenta sem escapamento, muitos se escandalizam quando usamos a expressão “idade de Cristo” pois pensam que significa algo antigo tipo a sigla AC (Antes de Cristo).

Tem que ter um esforço de raciocínio muito grande para achar que chamamos alguém de velho ao dizer que estão completando a idade de Cristo! Contudo é um sinal claro de quão distante está de uma grande parcela de pessoas a existência e importância da Palavra de Deus. Não que na prática saber a suposta idade de Cristo vá mudar alguma coisa na vida de alguém. O fato é que aos poucos qualquer conceito cristão, mesmo expressões simples como esta, estão sendo ou foram abolidas do contexto secular. No Carnaval, que por si sempre foi uma festa profana, vemos cada vez mais escárnio a fé cristã. E não por acaso. O mundo jaz no maligno. Satanás é o seu príncipe e não dá para esperar que o mundo valorize a obra de Cristo na cruz e aqueles que foram salvos por tal obra.

Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. 2 Timóteo 3:13


Por mais que não surpreenda, é muito triste ligar com estas situações tendo nascido num tempo em que ainda era comum e natural certas coisas. É estranho sofrer preconceito por valores e escolhas, que alguns anos atrás quando eu era criança era considerado o correto e ideal, e quem não seguia é que era imoral. Hoje não tornou o certo imoral, mas o certo é careta, e o imoral é “moderno”, não que toda modernidade seja imoral, algumas coisas são no mínimo duvidosas ou inconvenientes.

Outro dia, por exemplo, disse que queria me casar e ter filhos e se pudesse pararia de trabalhar em função da maternidade e quase convulsionei uma conhecida modernosa dessas, que foi logo aplicando seu discurso irrefletido de “costumes impostos pela sociedade contra valores modernos”, sendo que ela nem tinha sido chamada na conversa. É triste porque a vida cristã é preciosa, reconfortante e agradar ao Senhor não é um peso, não é uma imposição do patriarcado como dizem as feministas! Elas é que são proibidas de serem belas, recatadas e do lar! Nós, mulheres cristãs, somos livres, no entanto, sabemos as consequências de determinadas escolhas em relação à nossa comunhão, e quão solene é desagradar àquele nos salvou! Não fazemos ou deixamos de fazer nada para sermos salvas, o fazemos exatamente porque fomos alvo de tamanha graça imerecida!

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